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Um sofrimento que resulta em louvor – Oliver Arte Lucas
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sofrimento

24/11/2014

Um sofrimento que resulta em louvor

Ninguém gosta de sofrer. Seja qual for o tipo de sofrimento, desde os mais corriqueiros, como a o sofrimento causado por uma enxaqueca ou uma lesão muscular, até os mais profundos, como o sofrimento causado pela perda de alguém querido ou o fim de um amor – nenhum de nós gosta de sofrer.

E parece que este é um sentimento que une pessoas de opiniões mais diversas. O espírita não gosta de sofrer. O missionário não gosta de sofrer. O homossexual e o heterossexual não gostam de sofrer. E quando imaginamos que vivemos em um tempo onde a busca pelo prazer é frequente, onde a ostentação da alegria é constante, o sofrimento, parece, perdeu o seu atributo didático e positivo. Sim, há um lado positivo para o sofrimento.

Quando lemos o livro de Jó, entendemos uma coisa: a alegria e o sofrimento, ambos estão nas mãos de Deus. Todas as vidas nesta terra, tanto a dos que são salvos e remidos pelo sangue de Cristo quanto aqueles que não o receberam como Salvador, todos nós estamos debaixo da mão de Deus. De fato, o teólogo e ex primeiro-ministro holandês Abraham Kuyper foi muito feliz quando declarou que “Não existe sequer um centímetro de nossa natureza humana do qual Cristo, que é soberano de tudo, não proclame ‘Meu!’”. Satanás não tem domínio algum sobre nada nesta terra, a não ser sobre aquilo que Deus, temporariamente, permite – como foi com a vida de Jó.

Ainda em Jó, vemos como o sofrimento mais profundo pode resultar em altos louvores a Deus. Em dois momentos – o primeiro ao receber a notícia de que havia perdido tudo o que possuía e, além disso, seus filhos; o segundo quando sua carne foi tomada de doenças e a própria visão de Jó trazia lágrimas aos olhos de seus amigos, tão deplorável era seu estado – nestes dois momentos Jó transformou sua dor em adoração. Lemos o seguinte:

 “Saí nu do ventre da minha mãe, e nu partirei. O Senhor o deu, o Senhor o levou; louvado seja o nome do Senhor “. Jó 1:21

“Aceitaremos o bem dado por Deus, e não o mal? ” Em tudo isso Jó não pecou com os lábios. Jó 2:10

Como é difícil para nós adorarmos a Deus em meio o sofrimento. Os Salmos estão repletos de exemplos onde o canto surge em meio ao lamento. Canções e mais canções surgidas em meio a profundo arrependimento pelo pecado ou ainda pelas dificuldades (algumas vezes até risco de vida) que os salmistas passavam. Mas ainda que pudéssemos focar todo o nosso estudo apenas no Antigo Testamento, gostaria de refletir sobre o sofrimento na vida de alguém que é muito querido de todos os cristãos: o apóstolo Paulo.

Paulo foi homem, pecador como nós, resgatado pela Graça e Misericórdia de Deus como nós. Ele não viveu uma vida perfeita, assim como nós não viveremos. E ele sofreu. Muito. Talvez tenha sido, de todos os apóstolos, o que mais sofreu. O fato de termos tantas cartas escritas por ele e tantos testemunhos pessoais acerca dos problemas, dificuldades e privações que ele passava nos leva a pensar que ele foi o apóstolo que teve a vida mais complicada, mas não devemos nos enganar: todos os seguidores de Jesus tiveram vidas difíceis.

Paulo entendeu que o Evangelho de Cristo é o bem mais precioso que um homem pode ter, e que vale a pena abrir mão do saber, honras e tesouros do mundo pela causa de Cristo. Ele escreve em Filipenses 3.3-14 as seguintes palavras:

“Pois nós é que somos a circuncisão, nós que adoramos pelo Espírito de Deus, que nos gloriamos em Cristo Jesus e não temos confiança alguma na carne, embora eu mesmo tivesse razões para ter tal confiança. Se alguém pensa que tem razões para confiar na carne, eu ainda mais: circuncidado no oitavo dia de vida, pertencente ao povo de Israel, à tribo de Benjamim, verdadeiro hebreu; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível. Mas o que para mim era lucro, passei a considerar perda, por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por cuja causa perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar a Cristo e ser encontrado nele, não tendo a minha própria justiça que procede da lei, mas a que vem mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus e se baseia na fé. Quero conhecer a Cristo, ao poder da sua ressurreição e à participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte para, de alguma forma, alcançar a ressurreição dentre os mortos. Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado, mas prossigo para alcançá-lo, pois para isso também fui alcançado por Cristo Jesus. Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus.

Paulo não era nenhum tipo de super homem. Esta confiança está acessível a todos nós, pois não se baseia em méritos humanos, mas nos merecimentos de Cristo Jesus. Todos nós temos a habilidade de nos esquecer daquilo que para trás fica e prosseguir para o Alvo, para o prêmio de nosso chamado.

Mas a vida de Paulo não fica apenas nisto. Ao entender que seu chamado era para os gentios, e que isso colocaria a sua vida em risco, ele não hesitou em ir adiante. Em 2º Coríntios 11, Paulo, ao falar àquela igreja, menciona os ensinamentos de alguns falsos apóstolos que estiveram com eles, e em seu zelo por aquela igreja, ele relata tudo aquilo que ele já havia sofrido, em sua vida, pela Igreja de Cristo. Leiamos 2º Coríntios 11.22-31

São eles hebreus? Eu também. São israelitas? Eu também. São descendentes de Abraão? Eu também. São eles servos de Cristo? — estou fora de mim para falar desta forma — eu ainda mais: trabalhei muito mais, fui encarcerado mais vezes, fui açoitado mais severamente e exposto à morte repetidas vezes. Cinco vezes recebi dos judeus trinta e nove açoites. Três vezes fui golpeado com varas, uma vez apedrejado, três vezes sofri naufrágio, passei uma noite e um dia exposto à fúria do mar. Estive continuamente viajando de uma parte a outra, enfrentei perigos nos rios, perigos de assaltantes, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios; perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, e perigos dos falsos irmãos. Trabalhei arduamente; muitas vezes fiquei sem dormir, passei fome e sede, e muitas vezes fiquei em jejum; suportei frio e nudez. Além disso, enfrento diariamente uma pressão interior, a saber, a minha preocupação com todas as igrejas. Quem está fraco, que eu não me sinta fraco? Quem não se escandaliza, que eu não me queime por dentro? Se devo me orgulhar, que seja nas coisas que mostram a minha fraqueza. O Deus e Pai do Senhor Jesus, que é bendito para sempre, sabe que não estou mentindo.

O zelo de paulo pela igreja de Cristo o consumia diariamente, pois era proveniente de seu amor pelo próprio Cristo. Quem dera hoje nós mesmos fôssemos tomados por este zelo a ponto de sofrer pela Igreja, e assim lutar para mantê-la livre daqueles que lucram com a comercialização da fé, dos que se beneficiam enganando homens e mulheres que, por falta de entendimento e discipulado, são levados a acreditar nas mentiras que proferem.

Quando somos tomados de zelo por causa do amor, isso resulta em adoração em nossas vidas. Paulo, além de teólogo, foi um poeta que soube, como ninguém, esmiuçar as belezas de Cristo em sua literatura, provocando profunda adoração não apenas em seus leitores daquela época, mas com certeza também em nós hoje. Dois destes exemplos podem ser encontrados em Filipenses e em Colossenses.

Em Filipenses 2.5-11 lemos um dos mais belos poemas Cristocêntricos já escritos:

Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz! Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai.

E em Colossenses 1.15-20 lemos uma linda passagem poética acerca de Jesus como Deus:

Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação, pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste. Ele é a cabeça do corpo, que é a igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a supremacia. Pois foi do agrado de Deus que nele habitasse toda a plenitude, e por meio dele reconciliasse consigo todas as coisas, tanto as que estão na terra quanto as que estão no céu, estabelecendo a paz pelo seu sangue derramado na cruz.

Paulo entendia que sua vida estava nas mãos de Deus, e que desta forma, tudo aquilo que lhe acontecia era fruto do Seu amor. Ele entendia na carne que “todas as coisas concorrem para o bem dos que amam a Deus”, conforme escreveu em Romanos 8.28, e que “todas as coisas” realmente abrange tudo que é bom e ruim. E o motivo de ele ter entendido isso é porque sua satisfação estava em Jesus. Ele era feliz não por ter coisas, mas por ter Jesus.

Parece que para nós, Jesus não é suficiente. E por isso, em nosso sofrimento, o que produzimos é murmúrio e lamentação. Um dos pontos da vida cristã é entender que Jesus não veio nos livrar do sofrimento, mas Ele veio nos ensinar a sofrer para a Glória Dele. Este é um mundo de dor que está entregue ao malígno, mas Cristo, ao nos redimir e através da Sua graça, nos permite sofrer com alegria, pois temos a Esperança verdadeira: a de que nosso júbilo seá eterno. Como disse Paulo em 2º Coríntios 4.11-18,

Pois nós, que estamos vivos, somos sempre entregues à morte por amor a Jesus, para que a sua vida também se manifeste em nosso corpo mortal. De modo que em nós atua a morte; mas em vocês, a vida. Está escrito: “Cri, por isso falei”. Com esse mesmo espírito de fé nós também cremos e, por isso, falamos, porque sabemos que aquele que ressuscitou ao Senhor Jesus dentre os mortos, também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará com vocês. Tudo isso é para o bem de vocês, para que a graça, que está alcançando um número cada vez maior de pessoas, faça que transbordem as ações de graças para a glória de Deus. Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno. 

Entendamos, irmãos, que nossos sofrimentos nesta terra são temporários, e que aquilo que Jesus tem preparado para nós é infinitamente superior a qualquer das maiores riquezas desta terra. Podemos passar uma vida inteira de frustrações, pobreza, choro e sofrimento. Mas quando nos lembramos que isso não é para sempre, e que em nosso futuro próximo está Jesus de braços abertos, nos recebendo nos céus, que possamos sorrir em meio às dores, e adorar Aquele que não permite que nosso sofrimento seja sem fim. Nada pode nos separar de Seu amor. A Ele toda glória.

Eduardo Mano é Diretor de Arte e músico. Na Oliver, também atende o telefone com vozes estranhas e é o líder do sindicato dos empregados, responsável por reivindicar o lanche do dia.

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