
03/11/2014
Um pedido meio brega.
O dia está corrido? A semana não para? O trabalho não te deixa descansar? Esses mês tá fogo? Esse ano você mal conseguiu tempo? Desde que começou a trabalhar sua vida mudou?
A gente vive ao serviço do relógio, da agenda, do calendário e esquecemos que eles deveriam nos servir. Nós orbitamos os colegas, os chefes, os clientes e esquecemos que algumas pessoas orbitam ao nosso redor.
O ano está acabando e eu gostaria que você pensasse em 3 pessoas.
Em primeiro lugar, amigos que você tem esquecido, que sentem sua falta, que precisam de sua presença. Pessoas com quem você conversava e hoje mal sabe por onde anda e o que faz. Gente que era próxima e hoje vocês podem se esbarrar na rua e trocar umas frases sem segurança ou um “vamos marcar”.
Depois pense em seus parentes, avós, tios, primos e em alguns casos até mesmo seus pais e irmãos, sobrinhos. Pessoas com quem você convivia com regularidade e hoje só vê vez ou outra no ano. Gente que era mesmo “família” e hoje está na lista dos conhecidos.
Pense então na sua família, aquela que é o núcleo da sua vida. Os mais próximos a você. Filhos, esposa, marido ou mesmo seus pais e irmãos. Aqueles que dividem sua casa ou pessoas com quem você fala todos os dias (ou deveria), em alguns casos até mesmo amigos muito, muito próximos. Gente que era a sua vida e hoje você só vê quando o relógio permite.
Eu queria que você tirasse o fim do ano para se re-aproximar de todos.
Queria que você ligasse para os amigos e marcasse um almoço com eles, ou um jantar ou um cinema.
Queria que você lembrasse de seus parentes e os convidasse para uma visita ou tentasse visitá-los para colocar a conversa em dia.
E queria que você separasse parte do seu tempo para sua família, para curtí-los um momento, para se sentir em casa.
Você consegue fazer isso?
Eu queria que você ignorasse o chamado constante do relógio e ouvisse um pouco o chamado do seu coração.
Foi brega, mas é verdade!